Exatamente por não ser livre e ter a consciência de que esse fato o torna incompleto é que o homem arquiteta, nos atos de pensar o futuro, um ser social e individual ainda não realizado, mas que serve de orientação às lutas que ele empreende contra o sistema que existe agora e o domina exatamente para não deixá-lo ser livre, ou seja, para que, numa série de ações radicalmente transformadoras, conquiste um dia sua humanidade e assim se sinta completado.
Moacyr Felix. Algo a Dizer, 1992.